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COMO SABER SE SOU ALCOÓLATRA?


(Série: Reeditando artigos interessantes)

Poucas coisas são mais gostosas que voltar para casa, tirar o sapato e tomar uma cerveja. Disso todo mundo já sabe, mas, o que ninguém fala por aí é que cada vez mais profissionais ligados à área da saúde apontam que álcool e tabaco, justamente as drogas legalizadas do Brasil, como os principais problemas de nossa saúde pública. E você, que adora uma bebida (e às vezes gosta de dar trabalho para os amigos), saberia dizer se é um alcoólatra?

Ao contrário do que muitos imaginam, beber muito não significa necessariamente ser alcoólatra e sim aquela pessoa que é dependente da bebida (não consegue viver um dia sem ela), assim como qualquer outra droga. "Normalmente a gravidade é avaliada a partir do padrão de uso do álcool pelo indivíduo, e pelas consequências percebidas para a vida, família e o trabalho da pessoa”, diz a psiquiatra e coordenadora do Grupo de Apoio ao Tabagista (GAT), Célia Lídia da Costa.

Segundo o grupo Alcoólicos Anônimos, existe uma série de "sintomas" que indicam que alguém pode ser viciado em álcool, como tentar parar de beber por uma semana (ou mais) sem conseguir o objetivo; a bebida ter causado incidentes em casa; pensar que poderia aproveitar melhor a vida se não bebesse; faltar no serviço nos últimos doze meses por causa da bebida; afirmar que para quando quiser, mas não conseguir. Não é preciso se identificar com todos estes fatos, mas se o perfil desta pessoa se enquadra em algumas dessas situações, seu caso deve ser levado em consideração.

Sílvio Magalhães, coordenador de mídia do AA, explica que o alcoolismo é uma doença de tratamento semelhante ao do diabetes quanto ao aspecto de que não há cura, mas sim um controle constante. "Uma de nossas recomendações é a de que este alcoólatra mude sua rotina radicalmente, sem levar consigo a lembrança do álcool. É uma grande oportunidade para se começar uma nova vida", explica. As reuniões têm duração média de duas horas, são gratuitas e abertas a quem estiver a passar por este problema.

psicólogo Paulo César Ribeiro também aponta como um dos principais sintomas do alcoólatra justamente a negação de que está se tornando um dependente da bebida. "É difícil encontrar a linha que separa o alcoólatra social do dependente e o receio de ser estigmatizado reforça a necessidade de negar que está fazendo uso contínuo de bebidas alcoólicas. Mas, deve-se estar atento deve estar atento a qualquer modificação do comportamento, tais como frequentes explosões temperamentais com manifestação de raiva, atitudes hostis, falta de diálogo e perda de interesse no cônjuge", enumera.to ao aspecto de que não há cura, mas sim um controle constante. "Uma de nossas recomendações é a de que este alcoólatra mude sua rotina radicalmente, sem levar consigo a lembrança do álcool. É uma grande oportunidade para se começar uma nova vida", explica. As reuniões têm duração média de duas horas, são gratuitas e abertas a quem estiver a passar por este problema.

"O álcool parece atuar sobre os canais existentes nas membranas de células do cérebro.
Através destes canais, o álcool aumenta ou diminui a atividade elétrica do cérebro, e esse efeito altera todas as funções cerebrais. Normalmente, sem o álcool, os canais são abertos ou fechados pela ação de neurotransmissores (substâncias produzidas no próprio cérebro) ou por necessidades dos neurônios. Quando o álcool se liga ao receptor no canal (chamado GABA), ele promove uma inibição da atividade cerebral. O resultado é relaxamento e sedação", explica Célia.

Além desse aspecto, o álcool é uma droga muito ligada a um preenchimento de tristeza, solidão e depressão por parte do alcoólatra. "Trata-se de um comportamento que busca o prazer ou busca a evitação da dor. Ocorre, porém, que depois de um tempo, a pessoa não consegue mais o resultado pretendido com o uso do álcool e ao tentar abster-se, os sintomas desagradáveis se manifestam e para evitá-los, a pessoa mantém o uso do álcool", aponta Paulo César.

O que acontece com o organismo de um alcoólatra?

"O uso prolongado e excessivo de álcool promove uma diminuição da massa do cérebro, que fica mais leve e encolhido do que o cérebro de pessoas sem história de alcoolismo, acarretando na perda de funções intelectuais superiores como o raciocínio, capacidade de abstração de conceitos e lógica, além de afetar a memória e a coordenação motora", explica Paulo César.

Ele também aponta outros graves problemas corporais que atingem o trato digestivo, coração, músculos, sangue, glândulas hormonais. "Pancreatite e afecções sobre o fígado (cirrose, por exemplo) são conseqüências nefastas e comuns. Patologias cardíacas, diminuição da função sexual masculina e da libido também são sintomas bastante frequentes do alcoolismo".

Medidas para reduzir o alcoolismo

Acontece que ao contrário da indústria tabagista, que sofreu uma série de revezes em termos de publicidade, as bebidas alcoólicas continuam a ser vendidas como um produto ligado a diversão. "As propagandas vendem mais do que o próprio produto. Elas vendem idéias ou mensagens que incentivam as pessoas a comprá-lo; as empresas que produzem bebidas alcoólicas gastam muito tempo e dinheiro criando a imagem de que consumir bebidas alcoólicas pareça ser atraente”, diz.

Em 2007, o Governo Federal lançou a Política Nacional sobre o Álcool, que carrega como meta a diminuição do consumo de bebidas alcoólicas no Brasil e evitar que o álcool seja consumido com tanta facilidade por menores de 18 anos. "Pela proposta, as bebidas com teor alcoólico acima de 13%, como uísque, por exemplo, só poderão ter publicidade veiculada na TV entre 21h e 6h. No caso das cervejas e das bebidas mais leves, só poderá haver propagandas entre 8h e 20h", lembra.

Os números assustam: cerca de 10% da mortalidade do Brasil se dá em consequência do abusivo consumo de bebidas alcoólicas – seja em acidentes de trânsito ou por doenças e complicações de saúde geradas pelo vício. Outro dado alarmante vem do 2º Levantamento Domiciliar sobre o Uso de Drogas Psicotrópicas, promovido pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad). Ele aponta que 12,3% das pessoas, com idades entre 12 e 65 anos, são portadores de alcoolismo. E se o número de fumantes tem diminuído nos últimos anos no Brasil, ainda que aos poucos, não se pode dizer o mesmo sobre o álcool.

Fonte: Texto escrito por Carlitos Massarico – Site ÁreaH (um site destinado ao público masculino)

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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar
Psicoterapeuta de adolescentes, adultos e casais. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Palestrante sobre temas ligados ao comportamento humano no ambiente social e empresarial.
Consultório próximo à estação de metrô Vila Mariana. Atendimento de segunda-feira aos sábados.
Marcação de consultas pelo tel. 11.94111-3637 ou pelo Whatzapp 11.98199-5612. 



A PAZ NO MUNDO

(Geraldo Eustáquio de Souza)

A paz no mundo começa dentro de mim, quando eu me aceito, de corpo e alma e reconheço meus defeitos, com paciência e calma...
e em vez de me fragmentar em mil pedaços, eu me coloco inteiro no que penso, sinto e faço,
passageiro no tempo e no espaço, sem nada para levar que possa me prender,
sem medo de errar e com toda vontade de aprender.





A paz no mundo começa entre nós, quando eu aceito o teu modo de ser sem me opor ou resistir e reconheço tuas virtudes sem te invejar ou me retrair,
e faço das nossas diferenças a base da nossa convivência e em lugar de te dividir em mil personagens, consigo ver-te inteiro, nu, real, sem nenhuma maquiagem,
companheiros da mesma viagem no processo de aprendizagem do que é ser gente.

A paz no mundo começa quando as palavras se calam e os gestos se multiplicam,
quando se reprime a vergonha e se expressa a ternura,
quando se repudia a doença e se enaltece a cura,
quando se combate a normalidade que virou loucura e se estimula o delírio de melhorar a humanidade,
de construir uma outra sociedade com base numa outra relação em que amar é a regra, e não mais a exceção.


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Um abraço,

Psicólogo Paulo Cesar

Psicoterapeuta de adolescentes, adultos, casais e gestantes. Psicólogo de linha humanista com acentuada orientação junguiana e budista. Consultório próximo ao Shopping Metrô Santa Cruz. Atendimento de segunda-feira aos sábados. Marque uma consulta pelos fones 11.5081-6202 e 94111-3637 ou pelos links www.psicologopaulocesar.com.br ou www.blogdopsicologo.com.br  

AUTOESTIMA: NÃO A PERCA!


Por Paulo Cesar T. Ribeiro

No Wikipédia encontra-se uma definição para auto-estima que refere-se à avaliação subjetiva que uma pessoa faz de si mesma como sendo intrinsecamente positiva ou negativa em algum grau (Sedikides & Gregg, 2003). Ainda segundo esse site, a auto-estima envolve tanto crenças autossignificantes (por exemplo, "Eu sou competente/incompetente", "Eu sou benquisto/malquisto") como emoções autossignificantes associadas (por exemplo, triunfo/desespero, orgulho/vergonha). Particularmente, gosto da definição que afirma que auto-estima é a capacidade de valorizar a si próprio, reconhecer e aceitar os próprios dons, capacidades e desenvolver o amor-próprio. Isso implica na capacidade de confiar em si próprio, de se sentir capaz de enfrentar os desafios da vida e saber expressar de forma adequada para si e para os outros as próprias necessidades e desejos. Esse conceito tem estreita ligação com o conceito de assertividade, o qual é definido como a capacidade de se expressar franca e sinceramente, sem negar os direitos dos outros, contudo, sabendo defender o próprio espaço sem recuar e, também, sem agredir. Uma conseqüência bastante comum nas relações com uma pessoa de boa auto-estima é que este não deixa dúvidas sobre o que quer e o que não quer em seus relacionamentos.

A auto-estima funciona como se fosse o sistema imunológico da consciência, protegendo a pessoa contra os momentos difíceis que passa na vida, fornecendo resistência, força para agir, capacidade de regeneração, reforço do instinto de sobrevivência e aumentando a disposição para criar e manter relacionamentos saudáveis. Começa a se formar ainda na infância, através dos relacionamentos primários que vivencia. Assim, é fácil concluir que as experiências do passado exercem significativa influência no grau da auto-estima do adulto.
Neste artigo, interessa-me mais alertar sobre as nefastas conseqüências da baixa auto-estima para a vida de uma pessoa. Muitas experiências decepcionantes, frustrações, situações de perda, ou a falta de reconhecimento por aquilo que realiza são comuns causadores da perda da auto-estima. Alie-se a isso, a qualidade de vida das grandes cidades, onde poucos se importam com o próximo e onde há um predomínio do egoísmo nas relações interpessoais, uma verdadeira transformação do ser humano para uma condição de supervalorização do material em detrimento do ser.
A perda da auto-estima está sempre associada à “instalação” de um padrão desfavorável de pensamentos sobre si mesmo e que pode ter, como conseqüências dramáticas, o agravamento da ansiedade, o sofrimento pela distimia e pela depressão, o abandono escolar, condenações criminais, problemas no trabalho, problemas de dinheiro e superficialidade nos relacionamentos.

A pessoa mantém um padrão desfavorável sobre si mesmo que afeta a sua auto-imagem. Ele não gosta deste padrão mas insiste nele porque aprendeu a receber como respostas, aquilo que chamamos de “ganhos secundários” (aprovação social, por exemplo). Como disse, isso é conseqüente das relações primárias e por estas mesmas relações esse quadro é mantido, acarretando num hábito, ou seja, um comportamento que se repete indefinidamente. Uma vez criado o hábito, o padrão de auto-concepção positivo ou negativo vai influenciar os eventos nos quais a pessoa presta atenção, o tipo de percepção que vai tomar consciência, as memórias que vai lembrar e o que ele vai pensar. O padrão mental afeta até os novos pensamentos e as respostas que a pessoa vai dar, sempre na direção de manter o padrão desfavorável e, conseqüentemente, a baixa auto-estima. Em outras palavras, a pessoa pensa negativamente a respeito de si mesmo, e faz de tudo para provar a si mesmo que ele está certo ao avaliar-se negativamente, criando uma verdadeira prisão mental onde o sofrimento psicológico é inevitável. Pior ainda, trata-se de um quadro que refina-se a cada repetição, lançando mão de vários mecanismos de defesa (negar, racionalizar, projetar, compensar, chamar a atenção, etc.) que impedem a pessoa de enxergar-se como verdadeiramente é. Algumas pessoas experimentam a psicossomatização, ou seja, expressam no corpo, sob forma de doença física, uma dor emocional. Outros ainda acabam por se submeterem a diversos vícios tais como beber, comer, usar drogas, comprar compulsivamente, navegar na internet, jogar, etc. Claro que isso significa que a pessoa vai estar envolvido com a auto-agressão, a auto-destruição, associação a pessoas auto-destrutivas e até mesmo, suicídio. A pessoa vive, por assim dizer, de experiências negativas e que são reforçadoras da baixa auto-estima. Assim, freqüentemente expõe-se aos traumas, acumula situações inacabadas, cultiva a procrastinação e evita os demais.

Para melhorar, uma pessoa com esse hábito tem que exercitar a assertividade para perceber que sua imagem pessoal é diferente do que ele percebe a si mesmo. Isso eleva a auto-confiança que, por sua vez, cria um desejo de transformar as características negativas em positivas. A terapia é fundamental nesses casos, porém, se não houver a vontade de quebrar esse circulo vicioso, nada acontecerá.

Fica a mensagem: viver a vida de forma positiva, respeitando-se e aos demais, valorizando-se e cultivando uma boa auto-imagem, Isso, seguramente, será uma proteção contra a perda de algo tão importante como a estima pessoal.

ALCOOLISMO - SAIBA MAIS SOBRE ESSE TRANSTÔRNO

(Série: Reeditando artigos interessantes)

Alcoolismo é o conjunto de problemas relacionados ao vício de ingestão excessiva e regular de bebidas alcoólicas. Existe a dependência, a abstinência, o abuso (uso excessivo, porém não continuado), intoxicação por álcool (embriaguez), síndromes amnéstica (perdas restritas de memória), demencial, alucinatória, delirante, de humor, distúrbios de ansiedade, sexuais, do sono e distúrbios inespecíficos. Por fim, o delirium tremens, que pode ser fatal.

O fenômeno da Dependência: O comportamento de repetição obedece aos mecanismos básicos do reforço positivo e o negativo. O reforço positivo refere-se ao comportamento de busca do prazer: quando algo é agradável a pessoa busca os mesmos estímulos para obter a mesma satisfação. O reforço negativo refere-se ao comportamento de evitação de dor ou desprazer. Quando algo é desagradável a pessoa procura os mesmos meios para evitar a dor ou desprazer, causados numa dada circunstância. No começo, a busca é pelo prazer que a bebida proporciona. Depois de um período, quando a pessoa não alcança mais o prazer anteriormente obtido, não consegue mais parar porque sempre que isso é tentado surgem os sintomas desagradáveis da abstinência, e para evitá-los a pessoa mantém o uso do álcool.

Tolerância e Dependência: A tolerância e a dependência ao álcool são dois eventos distintos e indissociáveis. A tolerância é a necessidade de doses maiores de álcool para a manutenção do efeito de embriaguez obtido nas primeiras doses. Se no começo uma dose de uísque era suficiente para uma leve sensação de tranqüilidade, depois de duas semanas (por exemplo) são necessárias duas doses para o mesmo efeito. Nessa situação se diz que o indivíduo está desenvolvendo tolerância ao álcool. Normalmente, à medida que se eleva a dose da bebida alcoólica para se contornar a tolerância, ela volta em doses cada vez mais altas. Aos poucos, cinco doses de uísque podem se tornar inócuas para o indivíduo que antes se embriagava com uma dose. Um indivíduo que antes se embriagava com uma dose de uísque e passa a ter uma leve embriaguez com três doses está tolerante apesar de ter algum grau de embriaguez. O alcoólatra não pode dizer que não está tolerante ao álcool por apresentar sistematicamente um certo grau de embriaguez. O critério não é a ausência ou presença de embriaguez, mas a perda relativa do efeito da bebida. A tolerância ocorre antes da dependência. Os primeiros indícios de tolerância não significam, necessariamente, dependência, mas é o sinal claro de que a dependência não está longe. A dependência é simultânea à tolerância. A dependência será tanto mais intensa quanto mais intenso for o grau de tolerância ao álcool. Dizemos que a pessoa tornou-se dependente do álcool quando ela não tem mais forças por si própria de interromper ou diminuir o uso do álcool. O alcoólatra de "primeira viagem" sempre tem a impressão de que pode parar quando quiser e afirma: "quando eu quiser, eu paro". Essa frase geralmente encobre o alcoolismo incipiente e resistente; resistente porque o paciente nega qualquer problema relacionado ao álcool, mesmo que os outros não acreditem, ele próprio acredita na ilusão que criou. A negação do próprio alcoolismo, quando ele não é evidente ou está começando, é uma forma de defesa da auto-imagem. O alcoolismo, como qualquer psicodiagnóstico, é estigmatizante. Fazer com que uma pessoa reconheça o próprio estado de dependência alcoólica, é exigir dela uma forte quebra da auto-imagem e conseqüentemente da auto-estima. Com a auto-estima enfraquecida a pessoa já não tem a mesma disposição para viver e, portanto, lutar contra a própria doença. É uma situação paradoxal para a qual não se obteve uma solução satisfatória.

Aspectos Gerais do Alcoolismo: A identificação precoce do alcoolismo geralmente é prejudicada pela negação dos pacientes quanto a sua condição de alcoólatras. Além disso, nos estágios iniciais é mais difícil fazer o diagnóstico, pois os limites entre o uso "social" e a dependência nem sempre são claros. Quando o diagnóstico é evidente e o paciente concorda em se tratar é porque já se passou muito tempo, e diversos prejuízos foram sofridos. Para se iniciar um tratamento para o alcoolismo é necessário que o paciente preserve em níveis elevados sua auto-estima sem, contudo, negar sua condição de alcoólatra, fato muito difícil de se conseguir na prática. Deve-se estar atento a qualquer modificação do comportamento dos pacientes no seguinte sentido: falta de diálogo com o cônjuge, freqüentes explosões temperamentais com manifestação de raiva, atitudes hostis, perda do interesse na relação conjugal. O Álcool pode ser procurado tanto para ficar sexualmente desinibido como para evitar a vida sexual. No trabalho os colegas podem notar um comportamento mais irritável do que o habitual, atrasos e mesmo faltas. Acidentes de carro passam a acontecer. Quando essas situações acontecem é sinal de que o indivíduo já perdeu o controle da bebida: pode estar travando uma luta solitária para diminuir o consumo do álcool, mas geralmente as iniciativas pessoais resultam em fracassos. As manifestações corporais costumam começar por vômitos pela manhã, dores abdominais, diarréia, gastrites, aumento do tamanho do fígado. Pequenos acidentes que provocam contusões, e outros tipos de ferimentos se tornam mais freqüentes, bem como esquecimentos mais intensos do que os lapsos que ocorrem naturalmente com qualquer um, envolvendo obrigações e deveres sociais e trabalhistas. A susceptibilidade a infecções aumenta e dependendo da predisposição de cada um, podem surgir crises convulsivas. Os transtornos de ansiedade, depressão e insônia podem levar ao alcoolismo. Tratando-se a base do problema muitas vezes se resolve o alcoolismo. Já os transtornos de personalidade tornam o tratamento mais difícil e prejudicam a obtenção de sucesso.

Problemas Clínicos: Diversos são os problemas causados pela bebida alcoólica pesada e prolongada. Fugiria ao nosso objetivo entrar em detalhes a esse respeito, por isso abordaremos o tema superficialmente.

Sistema Nervoso - Amnésias nos períodos de embriaguez acontecem em 30 a 40% das pessoas no fim da adolescência e início da terceira década de vida: provavelmente o álcool inibe algum dos sistemas de memória impedindo que a pessoa se recorde de fatos ocorridos durante o período de embriaguez. Induz a sonolência, mas o sono sob efeito do álcool não é natural. Entre 5 e 15% dos alcoólatras apresentam neuropatia periférica. Este problema consiste num permanente estado de hipersensibilidade, dormência, formigamento nas mãos, pés ou ambos. Nas síndromes alcoólicas pode-se encontrar quase todas as psicopatologias: estados de euforia patológica, depressões, estados de ansiedade na abstinência, delírios e alucinações, perda de memória e comportamento desajustado.

Sistema Gastrintestinal - Grande quantidade de álcool ingerida de uma vez pode levar a inflamação no esôfago e estômago o que pode levar a sangramentos além de enjôo, vômitos e perda de peso. Esses problemas costumam ser reversíveis, mas as varizes decorrentes de cirrose hepática, além de irreversíveis, são potencialmente fatais devido ao sangramento de grande volume que pode acarretar. Pancreatites agudas e crônicas são comuns nos alcoólatras constituindo-se uma emergência à parte. A cirrose hepática é um dos problemas mais falados dos alcoólatras; é um problema irreversível e incompatível com a vida, levando o alcoólatra lentamente à morte.

Câncer - Os alcoólatras estão 10 vezes mais sujeitos a qualquer forma de câncer que a população em geral.

Sistema Cardiovascular - Doses elevadas por muito tempo provocam lesões no coração provocando arritmias e outros problemas como trombos e derrames conseqüentes. É relativamente comum a ocorrência de um acidente vascular cerebral após a ingestão de grande quantidade de bebida.

Hormônios Sexuais - O metabolismo do álcool afeta o balanço dos hormônios reprodutivos no homem e na mulher. No homem o álcool contribui para lesões testiculares o que prejudica a produção de testosterona e a síntese de esperma. Já com cinco dias de uso contínuo de 220 gramas de álcool os efeitos acima mencionados começam a se manifestar e continua a se aprofundar com a permanência do álcool. Essa deficiência contribui para a feminilização dos homens, com o surgimento, por exemplo, de ginecomastia (presença de mamas no homem).
Hormônio Antidiurético - Esse hormônio inibe a perda de água pelos rins, o álcool inibe esse hormônio: como resultado a pessoa perde mais água que o habitual, urina mais, o que pode levar a desidratação.

Fonte: Psicosite


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Psicólogo Paulo Cesar
Psicologia Clínica e Sexualidade Humana. 

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